ao aumentar a margem de esforço, e assim possibilitar que mais famílias possam aceder ao capital, o banco de portugal vai dar um tiro na carteira dos portugueses. este tipo de estratégia só dá bom resultado numa perspetiva de crescimento económico seguro. se tal crescimento falhar, só vai aumentar o número de famílias com demasiada pressão de créditos ao mesmo tempo que continuam as taxas de juro a subir.
ou então vão ao rendimento não declarado. em que a taxa de esforço é ajustada consoante os dados da economia paralela.
Tendo em conta já se falar que muita gente está a ter e ainda vai ter muitos problemas em pagar as suas prestações, rever este cálculo para permitir mais pessoas fazer um crédito habitação parece-me um pouco perigoso. Alguém me consegue explicar uma maneira disto ser uma boa medida?
Dá para continuar a sugar dinheiro de famílias trabalhadoras para os bolsos de quem transacciona imobiliário incrivelmente inflacionado.
Potencialmente à beira de uma recessão grande, Banco de Portugal decide dar corda para as famílias portugueses praticarem nós.
Esta notícia está muito mal escrita. Anunciam a revisão das taxas de esforço, mas não dizem em lado algum o que é que isso significa.
O termo “taxa de esforço” só aparece no artigo duas vezes, sendo uma delas no título.
Muito mau.